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Não, alimentos orgânicos não são apenas modismo passageiro. São alimentos
que já incorporaram o dia a dia de muitas pessoas preocupadas com a própria
saúde e a saúde do mundo.
De acordo com levantamentos da Fundação Brasileira de Desenvolvimento
Sustentável (FBDS), os orgânicos já possuem peso considerável na economia
brasileira, movimentando mais de R$ 500 milhões por ano e com taxas de
crescimento que chegam a 20% ao ano.
Segundo a FBDS, os entraves encontram-se na falta de linhas de créditos que
atendam especificamente sistemas orgânicos de produção – com carência e prazo
de pagamento compatíveis com a atividade -
e na escassez de assistência técnica e extensão rural.
Já o Projeto Organics Brasil - que reúne diversas empresas brasileiras
voltadas ao mercado de orgânicos, não apenas alimentos, mas cosméticos e outros
produtos – é mais otimista e prevê que 2014 registrará crescimento de 35% neste
setor.
O mercado tem se expandido tanto no nascimento de empresas segmentadas
quanto na incorporação de novas marcas e produtos em grandes redes varejistas.
Por exemplo, os gigantes Extra e Carrefour passaram a ter suas marcas de
produtos orgânicos e registram aumento do consumo ano a ano.
De acordo, ainda, com informações do Organics Brasil, o maior mercado
consumidor do mundo é os Estados Unidos, com movimentação de US$ 35 bilhões,
muito à frente do segundo colocado, a Alemanha, com US$ 7 bilhões, e o Canadá,
logo em seguida, com US$ 4,4 bilhões. O Brasil ainda está bem longe destes
mercados, mas tem duas coisas muito valiosas, potenciais absurdamente grandes
tanto para produzir quanto para consumir.
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